quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Exportações de rochas ornamentais batem recorde no Ceará, mas há gargalos

Blocos em processo de embarque no navio Minneapolis Miyo - Porto do Pecém

Nos primeiros sete meses de 2021, o Ceará exportou em rochas ornamentais - mármores e granitos e quartzitos, US$19,3 milhões, ou seja, cerca de 100 milhões de reais. Este número representa um crescimento de 52,4% em relação ao mesmo período de 2020.

O presidente do SIMAGRAN-CE, Carlos Rubens Alencar, apesar de otimista, ressalta que o setor vem enfrentando gargalos consideráveis. O primeiro é a escassez de contêineres, que ocorre em nível mundial. O segundo, é o aumento do frete marítimo, que vem numa crescente apesar das linhas nos portos de Pecém e Mucuripe com destino à Europa estarem regulares. O último mas não menos importante, é a falta de caminhões para escoamento dos blocos das pedreiras, seja com destino aos portos, seja com destino às indústrias de beneficiamento situadas no Sudeste do país.

Para completar, apesar da vacinação contra a Covid-19 estar avançando no mundo inteiro, ainda há um grande volume de restrições para brasileiros adentraram vários países do exterior. Em alguns poucos casos onde há permissão a exemplo dos Estados Unidos, é necessário uma quarentena de 14 dias no México. 

Outros países não permitem a entrada nem com quarentena, e isto têm atrapalhado o desenvolvimento e avanço comercial dos produtos brasileiros no exterior.

Apesar das dificuldades, o mercado está animado com a crescente nos números, e vem buscando formas de enfrentar os gargalos para continuar avançando. Exemplo disto é que desde ontem (11), estão sendo embarcados no Porto do Pecém cerca de 8 mil toneladas de blocos com destino à Europa no lastro do navio Minneapolis Miyo.

Blocos no lastro do navio Minneapolis Miyo

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