terça-feira, 24 de novembro de 2020

IMITAÇÕES NÃO. PEDRAS NATURAIS SÃO MELHORES

 


A campanha italiana "No fakes. Natural stone is better", que em tradução livre significa: "Imitações não. Pedras naturais são melhores" veio em boa hora.

Além de ser uma ação pertinente pela valorização das rochas ornamentais, trás reflexões importantes para todos os players do setor a nível mundial.

"Em um mundo cada vez mais vítima de aparências e homologações, diversidade e autenticidade são qualidades raras e preciosas. A campanha NO FAKES é uma invocação, um grito e uma esperança para preservar o autêntico e distingui-lo da imitação. A invasão e aceitação de materiais não autênticos trazem um risco significativo de se acostumar com uma beleza de segunda, sendo incapaz de dizer a diferença entre a imitação e o original".

A campanha por fim ressalta: PEDRAS NATURAIS SÃO MELHORES.

Veja o vídeo da campanha abaixo:



 

*Fonte: https://www.naturalstoneisbetter.com/en/manifest




segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Campanha NO FAKES - NATURAL STONE IS BETTER em prol das Pedras Naturais

 


A associação Italiana CONFINDUSTRIA MARMOMACCHINE, lançou uma campanha mundial pela valorização das pedras naturais, frente às imitações que surgem todos os dias de produtos artificiais, a exemplo dos porcelanatos, cerâmicas e afins.

Alguns fabricantes de produtos artificiais têm inclusive, copiado os desenhos das rochas naturais, e "imprimindo" verdadeiras fotocópias de produtos que são na sua origem, naturais.

A campanha recebeu adesão de produtores de rochas ornamentais de diversos países do mundo, e promete ganhar força naquilo que realmente precisa ser impulsionado cada vez mais: a valorização das pedras naturais. As rochas ornamentais são únicas e formadas na natureza ao longo de milhões e milhões de anos, e certamente possuem um valor bastante superior a qualquer tipo de imitação.

A CONFINDUSTRIA MARMOMACCHINE possui mais de 320 associados e representa os fabricantes e beneficiadores de mármores, granitos e pedras naturais em geral, além dos fabricantes de máquinas, ferramentas e produtos da cadeia produtiva das rochas ornamentais da Itália.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Ministério do Meio Ambiente publica Portaria que terá impacto na gestão dos resíduos sólidos no Brasil

 

No dia 01/01/21 passa a vigorar a Portaria do Ministério do Meio Ambiente n° 280, de 29 de junho de 2020, que institui o Manifesto de Transporte de Resíduos - MTR nacional. O MTR vai funcionar como ferramenta de gestão e documento declaratório de implantação e operacionalização do plano de gerenciamento de resíduos.

A movimentação de resíduos sólidos no Brasil pelos geradores deverá ser registrada no MTR, devendo o gerador, o transportador, o armazenador temporário e o destinador final atestarem, sucessivamente, a efetivação das ações até a destinação final ambientalmente adequada.

O gerador será o responsável exclusivo por emitir o formulário do MTR no Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR) Como o Ceará não possui sistema próprio de MTR implantado, as informações devem ser preenchidas no SINIR.

O gerente do Núcleo de Meio Ambiente da FIEC, Renato Aragão, reconhece a importância da nova legislação. “A mencionada Portaria é mais um passo dado rumo ao fortalecimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequada desses resíduos”, afirma. “Sem custos para sua utilização, o MTR nasce com o propósito de permitir a desburocratização, a rastreabilidade e o conhecimento do resíduo gerado em todo o território nacional”, ressalta o gerente.

Para facilitar o entendimento do MTR, a diretora da HL Soluções Ambientais, Laiz Hérida, lançou o e-book ‘Descomplicando a Portaria n° 280 do MMA’, que pode ser acessado AQUI

Já para ter acesso a um passo a passo sobre como acessar o sistema e preencher as informações, basta conferir o vídeo do diretor da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre), Odilon Amado. O vídeo está disponível AQUI

Para ler a Portaria n° 280 na íntegra, clique AQUI

 *Com informações do portal do Sistema FIEC

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

ANM publica resolução 49/2020 que resolve polêmica do tamanho das áreas de exploração

 


A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Mineração, decidiu alterar a alteração da Portaria 155/2016 para adequá-la às alterações da Lei de Licenciamento (6.567/1978) após as alterações da Lei 13.975/2020, através da publicação da Resolução 49/2020, publicada hoje no DOU.

Desde o início deste ano, pairava uma polêmica no tocante a limitação do tamanho das áreas nos regimes de autorização e concessão, e que acabou por paralisar a outorga de títulos minerários em áreas com tamanho superior a 50 hectares. Os prejuízos para os mineradores foram imensos, além do retardamento de novos investimentos.

Finalmente, após grande mobilização de entidades setoriais perante o Ministério de Minas e Energia, e a agência publicou a referida resolução, a qual trouxe alterações nos artigos 42 e 43 da Portaria 155/2016, tais quais:

  • o art. 42 passou a indicar de forma expressa a qualificação “substâncias adequadas ao emprego imediato na construção civil”, com áreas máximas de 50 hectares no regime de autorização e concessão;
  • explicitou a qualificação “rochas ornamentais e de revestimento” para áreas de 1.000 hectares (art. 42, III, a);
  • definiu as substâncias de emprego imediato na construção civil (art. 42, §3º);
  • explicitou que: “o disposto no parágrafo único do art. 1º da Lei nº 6.567/1978 se aplica exclusivamente ao Regime de Licenciamento”.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Editorial: Rochas Ornamentais

 

Quando a economia brasileira retomar o mesmo ritmo de crescimento que experimentava em março deste ano, data em que chegou aqui a pandemia da Covid-19, o Ceará será um dos estados mais beneficiados. É fato que já dispõe de infraestrutura portuária, aeroportuária, rodoviária e de telecomunicação, caminhando ainda para superar um problema secular – o de oferta hídrica, o que será possível até o fim do primeiro semestre do bastante próximo ano de 2021 com a definitiva conclusão e operação do Canal Norte do Projeto São Francisco de Integração de Bacias, cujas águas chegarão ao seu destino final, o açude Castanhão. 

Em todos os setores de sua economia, o Estado anota fortes índices de incremento. Vale destacar a agricultura cearense, setor que dia a dia descobre novas fronteiras, recebendo investimentos privados em áreas como a da cotonicultura e da triticultura, para o que utiliza o melhor que a tecnologia mundial oferece.

Mas um novo setor econômico do Ceará começa a mostrar seu potencial – o da mineração, mais especificamente o de rochas ornamentais, incluídos os mármores e os granitos. Do chão sertanejo cearense estão sendo extraídos e exportados – embora ainda timidamente beneficiados – alguns dos mais belos granitos do mundo, o Branco Ceará, uma dádiva da natureza que só é encontrado em Santa Quitéria, na região Norte do Estado. Esse granito já foi escolhido para revestir os templos mórmons de Brasília e Salvador. E são eles que revestirão seis novas torres residenciais – cada uma com 24 andares – na cidade de Xiamen, na China, que, por sinal, é um grande importador das rochas ornamentais cearenses. Há mais: a beleza dos disputados quartzitos Taj Mahal, Perla Venata e Perla Santana, produzidos em Uruoca e Santana do Acaraú, também no Norte do Estado, foram descobertos pelos importadores italianos e norte-americanos e sua extração e exportação já anotam um incremento de 30% em relação ao ano passado.

Não obstante o entusiasmo do Sindicato da Indústria de Mármores e Granitos do Ceará (Simagran-CE), é de se lamentar que a maioria das rochas ornamentais exportadas daqui para a América do Norte, Europa e Ásia ainda não agreguem valor, isto é, ainda são embarcadas em estado bruto, sem beneficiamento. Mas o presidente do Simagran, Carlos Rubens Alencar, acena com a boa notícia de que duas grandes mineradoras, uma local e outra do Espírito Santo, que é endereço das maiores empresas do setor, deverão implantar na ZPE do Pecém plantas industriais que transformarão as rochas cearenses em peças prontas e acabadas para imediata aplicação em monumentos públicos ou empreendimentos privados em qualquer país do mundo.

Nos últimos cinco anos, empresas cearenses e capixabas já investiram aqui, em projetos de pesquisa e lavra, o equivalente a R$ 650 milhões. O sonho da industrialização já esteve mais longe. O Ceará tem uma vantagem comparativa: seu principal porto, o do Pecém, fica ao lado da ZPE e a poucos quilômetros, por rodovia e ferrovia, das zonas de extração das rochas. É esse diferencial que está a atrair atenção das grandes empresas locais, do Espírito Santo e de Minas Gerais.

*Fonte: Diário do Nordeste - Egídio Serpa

Cidade da China reveste seis edifícios residenciais com granito do Ceará


Exportações cearenses de quartzitos crescem 30% em 2020. E os investimentos privados em pesquisa e lavra, no Estado, já passaram de R$ 650 milhões nos últimos cinco anos. 

Estão crescendo as exportações cearenses de quartzitos para os mercados italiano e norte-americano, segundo informa o presidente do Sindicato da Indústria de Mármores e Granitos do Ceará (Simagran), Carlos Rubens Alencar.

Ele disse nesta segunda-feira a esta coluna que os embarques de quartzitos dos tipos Taj Mahal, Perla Venata e Perla Santana – extraídos do solo de Uruoca e Santana do Acaraú – cresceram 30% em relação ao ano passado. 

(Quartzitos são material que pode ser usado não apenas como rocha ornamental, mas também como rocha estrutural, podendo ser empregado como embasamentos, aterros e até mesmo como agregado para o concreto).

“Esse incremento das exportações foi causado pela forte demanda dos mercados importadores e, também, das grandes empresas da construção civil das várias regiões do Brasil, incluindo o Sudeste”, explicou o presidente do Simagran.
 
Ele também revelou que todo o setor de rochas ornamentais do Ceará, impactado forte e negativamente entre março e junho pela pandemia da Covid-19, fechará este ano com leve crescimento de suas exportações.

De acordo com Carlos Rubens Alencar, o granito Branco Ceará, “uma de nossas mais importantes e disputadas grifes”, já foi escolhido para revestir os templos mórmons de Brasília e Salvador. Mas o sucesso dessa rocha é ainda maior na Ásia.

Em Xiamen, na China, o Branco Ceará revestirá as seis novas torres residenciais da cidade (cada torre tem 24 andares), as quais estão em fase de acabamento. Esse granito é extraído do chão do municípios de Santa Quitéria, no Norte do Ceará, onde se expande sua exploração.

As rochas ornamentais do Ceará, em sua grande maioria, ainda são exportadas em estado bruto, sem beneficiamento. Mas isso começará a mudar no curto prazo.

O presidente do Simagran anunciou que, no próximo ano de 2021, duas grades empresas industriais, uma local e outra do Espírito Santo (ele não revelou o nome delas) implantarão unidades fabris na ZPE do Pecém que agregarão valor aos mármores e granitos cearenses. 

Carlos Rubens Alencar lembrou que, nos últimos cinco anos, empresários cearenses e capixabas já investiram no Ceará, na pesquisa e na lavra, mais de R$ 650 milhões. 

Esses investimentos crescerão com a instalação das fábricas de beneficiamento na ZPE do Pecém, é a aposta do Simagran.

*Fonte: Diário do Nordeste

 

[ARTIGO] Sem pesquisa mineral não há solução

 

 

*Artigo publicado originalmente na Revista Rochas de Qualidade - Nov / Dez 2020