Mas há problemas: março, cerca de 100 contêineres deixaram de ser exportados, o que causou uma redução de faturamento de US$ 1 milhão nas empresas do setor”, diz o presidente do SIMAGRAN, Carlos Rubens Alencar.
Uma informação que chega do Sindicato da Indústria de
Mármores e Granitos (Simagran-Ceará), onde, segundo revela seu presidente,
Carlos Rubens Alencar, “há uma situação de pânico”.
De acordo com Alencar, faltam contêineres para a exportação
de rochas ornamentais extraídas e beneficiadas em solo cearense.
“No recente mês de março, cerca de 100 contêineres deixaram
de ser exportados, o que causou uma redução de faturamento de US$ 1 milhão nas
empresas do setor”, disse o presidente do Simagran, citando que isto foi a
queda, mas “há também o coice”, que se trata do seguinte:
“O preço das resinas, que são utilizadas no beneficiamento
dos granitos ‘superexóticos’ e dos quartzitos aumentou, também, em quase 10% em
euros por causa do alto crescimento da demanda, sobretudo no Sudeste asiático,
com destaque para a China”, revelou Carlos Rubens Alencar.
Como, antes de tudo, o cearense é um forte, além de ousado e
criativo, há boas notícias, também.
Estima o Simagran que, apesar dessas dificuldades, as
exportações cearenses de mármores e granitos baterão recorde neste ano, devendo
alcançar a marca de US$ 28 milhões.
Ao mesmo em que, em São Paulo, há postergações de pedidos, no
Ceará há “uma boa perspectiva de crescimento da utilização de granitos e
quartzitos nas edificações de padrão Classe A, que se desenvolvem não só em
Fortaleza, mas em outras cidades do estado”, informa Rubens Alencar.
Ele não tem dúvida de que a demanda pelo uso do granito nas
fachadas dos prédios residenciais e comerciais no Ceará manterá a curva de
crescimento, tendo em vista que se trata do melhor material de revestimento,
levando-se em conta sua durabilidade, sua baixa manutenção e, sobretudo, o seu
atendimento às normas técnicas.
*Fonte: Diário do Nordeste
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