quarta-feira, 3 de maio de 2023

[ARTIGO] É tempo de reflexão e transformação


A indústria da pedra natural no Brasil alcançou seus primeiros 100 anos e foi homenageada durante a 6ª edição da Fortaleza Brazil Stone Fair em 2022. 

Um centenário que nos remete a uma história de grandes progressos e que nos trouxe ao ranking dos 05 (cinco) principais produtores mundiais.

Ao longo deste período, podemos distinguir com muita facilidade a influência dos imigrantes italianos, portugueses e dos espanhóis, que ajudaram a criar e disseminar uma cultura da pedra no nosso país.

Em meados dos anos 50, teve início a formação da primeira geração dos industriais brasileiros, atualmente o setor colhe seus resultados com a segunda geração, e já fortemente influenciado pela terceira geração que possui uma formação contemporânea e moderna.

Presentemente, o grande desafio do setor das pedras naturais passa pelo foco no consumidor final e consequentemente por uma relação muito profissional ao longo de toda a cadeia de suprimento.

A necessidade de matéria prima (rochas) que atendam aos requisitos de normas e aos conceitos de sustentabilidade, impõe a necessidade de capacitação das empresas no que tange a pesquisa mineral, visando atender os critérios de valorização do produto natural não apenas pelos conceitos estéticos decorativos, mas também por sua caracterização tecnológica.

O que produzir? Como produzir? O enquadramento do produto numa cadeia de ciclo de vida que atenda a pauta de descarbonização exigida pela nova matriz energética que emerge, além de uma nova ordem de relacionamento com o cliente será imperativa.

As transformações tecnológicas e os conceitos de ESG, aliados a inteligência artificial, irão alterar as relações de consumo em uma velocidade nunca vivenciada, e com inovação nos processos (não confundir com equipamentos modernos) a pedra natural pode entrar num grande círculo virtuoso.

A construção de uma agenda do setor para orientar os seus players sobre estes novos conceitos é imperativa, considerando que o conhecimento obtido até então está defasado, e é hora de novos aprendizados e muita inovação, certamente, uma reengenharia de processos que envolva extração, beneficiamento e comercialização.


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